RIO POVO
ÁGUEDA, 11 e 12 Julho 2008, 22h00
na antiga piscina fluvial do Rio Águeda
O MESMO ESPECTÁCULO EM AMBAS AS NOITES
1100 LUGARES DE LOTAÇÃO POR NOITE
BILHETES JÁ À VENDA EM ÁGUEDA E TODA A REGIÃO
PRODUÇÃO INTER-ASSOCIATIVA COM MAIS DE 300 PARTICIPANTES
1100 LUGARES DE LOTAÇÃO POR NOITE
BILHETES JÁ À VENDA EM ÁGUEDA E TODA A REGIÃO
PRODUÇÃO INTER-ASSOCIATIVA COM MAIS DE 300 PARTICIPANTES
No ano passado, a ousadia impressionou Águeda e a região. Acontecimento único, duas noites esgotadíssimas, um crescendo apoteótico sobre palcos em pleno rio. A expectativa do público à nascente de uma das maiores operações culturais de sempre em Águeda, levou muitos milhares da ilusão à impaciência perante a lotação afinal escassa. Uma nova edição, a 11 e 12 Julho de 2008 - o mesmo espectáculo nos dois dias -, quer aprumar o que de impressionante e espectacular Rio Povo teve à nascença e arrebatar um público embevecido com o seu Rio Águeda.
Rio Povo, a grande produção inter-associativa que terá lugar em pleno Rio Águeda a 11 e 12 de Julho, apresenta-se novamente como um momento único de projecção da identidade cultural aguedense, resgatando a importância do seu rio, espaço de memórias de várias gerações. Volta a repetir-se a inédita mobilização do associativismo local e da comunidade em torno da montagem destes dois espectáculos. Repete-se a expectativa pelo acontecimento, produzido no âmbito do Agitágueda, iniciativa da Câmara Municipal de Águeda.
A fantasia do guião e a espectacularidade do cenário natural são alimentados por uma interpretação colectiva, com mais de 300 artistas em cena, numa manifestação inter-associativa e comunitária de relevo incomparável. Na estreia, o acontecimento, pelo seu carácter inovador e pelo grande envolvimento local, conseguiu reunir ingredientes de salutar falatório como, por um lado, as duas subidas do caudal que deixaram os palcos submersos nos últimos dias antes dos espectáculos comprometendo seriamente a sua preparação e, por outro, a limitada lotação do local do espectáculo a barrar caminho a uma multidão surpreendida na primeira noite. Rio Povo foi, na sua primeira edição, uma corrente de emoções vividas por todo o contingente humano que edificou o espectáculo, então dividido em duas partes.
Em 2008, o desafio é evoluir o formato da primeira edição de Rio Povo para um espectáculo de guião único e novamente efémero, fundindo ambas as inspirações do ano anterior – o trabalho e a festa junto ao rio -, a ser apresentado num mesmo espectáculo em cada uma das noites, 11 e 12 de Julho próximo, esperando-se que se ampliem as vibrações, como na água, da estrondosa primeira experiência de Rio Povo. Até à apoteose final.
Participa em Rio Povo 2008 um vasto contingente de grupos e associações, maioritariamente do concelho de Águeda, mas também integrando contributos de outros concelhos vizinhos: Agrupamento 141 de Águeda do Corpo Nacional de Escutas, ARCOR – Óis da Ribeira, Associação dos Amigos da Ria e do Barco Moliceiro, Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Águeda, Associação Juvenil Saliências, Cantate Iubilo – Barrô, EMtrad’ / d’Orfeu Associação Cultural, Escola Secundária Adolfo Portela, Gaiteiros de São João de Loure, GICA - Ginásio Clube de Águeda, Grupo Folclórico da Região do Vouga, Grupo Folclórico e Etnográfico de Macinhata do Vouga, Grupo Típico O Cancioneiro de Águeda, Núcleo Desportivo de Bolfiar, Orfeão da Associação Cultural de Recardães, Orfeão de Águeda, Orquestra à Margem, Orquestra Típica de Águeda, Os Serranos Associação Etnográfica e outras.
BILHETES À VENDA
Os bilhetes para qualquer das noites de Rio Povo, com o custo simbólico de 2 Euros (para crianças até 12 anos apenas 1 Euro) estão à venda para o público em geral, a partir de 23 de Junho, nos seguintes pontos de venda:
Galeria Municipal de Águeda
Fórum da Juventude de Águeda
Biblioteca Municipal de Águeda
Piscinas Municipais de Águeda
Postos de Turismo Rota da Luz de toda a região
O QUE É RIO POVO?
Rio Povo é uma grande produção artística inter-associativa, cujo cenário natural é o próprio leito do Rio Águeda, marcando de forma indelével a síntese entre a tradição local fortemente associada ao rio, na sua função cultural transmissora entre a serra e o litoral, e o discurso artístico contemporâneo que se lhe quer associar pela acção e reacção dos novos agentes culturais de Águeda.
Este espectáculo traduz, pelo cruzamento de diversas linguagens, as vivências de um povo com tanto de real como de imaginário e que, subindo do mar ou descendo da serra, enraizou as margens do Rio Águeda. Centraliza como inspiração dominante, entre outras tantas tradições, a ancestral azáfama do Cais das Laranjeiras e a animação festiva do Largo da Sra da Boa Morte, ambas as facetas na sua mais íntima relação com o leito estival do Rio Águeda. Nesta reposição em 2008, Rio Povo será um espectáculo único, síntese daquelas inspirações, repetido em noites consecutivas: 11 e 12 de Julho.
A montagem espectáculo "Rio Povo" ocupa o leito do Rio Águeda, de uma à outra margem, com a instalação de múltiplas estruturas, pelas quais se distribuem os elencos e as cenas de Rio Povo, com orquestra, coros, banda filarmónica, tocatas, músicos, actores, dançarinos e bailarinos, outros performers e ainda toda uma série de recursos visuais, multimédia e pirotecnia, numa produção de grande impacto. Este projecto representa, de novo, um desafio aos criadores de cada uma das artes e técnicas envolvidas.
Até à concretização, o projecto maturou durante seis anos entre os seus responsáveis artísticos. Em finais de 2006, com a alvorada de um suporte ao projecto por parte da Câmara Municipal de Águeda, por via do protocolo com a d'Orfeu Associação Cultural, o núcleo de responsáveis artísticos foi motivado a actualizar o guião de Rio Povo e a encetar a necessária mobilização, processos que se adensaram com um propósito que, dessa vez, teve local e data marcada, tendo-se traduzido num manifestação cultural incomparável na história recente do concelho e da região. "Rio Povo" concretizou uma multi-parceria de contornos inéditos, com uma finalidade comum de absoluta pertinência para o contexto associativo local, ávido que está de envolvimento na inovação de propostas culturais.
A iniciativa é artística, contudo resultam dela efeitos socioculturais que a cidade agradece: uma sensibilização e a revitalização da importância do rio, dos recursos que ele emana e da sua vivência pelos cidadãos (começando pelo público cultural, mas por aí não se ficando); a recuperação da antiga piscina fluvial como espaço de memórias de várias gerações, estimulando a produção de eventos em locais abandonados e com história local; a projecção turística e mediática que uma manifestação com este impacto e inovação garante; e a devolução do rio à cidade, algo que as inúmeras iniciativas sociais ou políticas não têm almejado e que se acredita agora poder ser a Cultura uma alavanca eficaz.
ECOS DO RIO POVO 2007
(comentários do público)
“Apesar de ser um projecto muito ambicioso, era também um projecto maduro e pensado com muito detalhe.”
“Tanta gente com vivências tão diferenciadas a trabalharem de forma tão empenhada em torno do Rio. Uns, invertendo o sentido da corrente, revivendo momentos da sua juventude, outros contemplando na água a inocência de tempos que não conheceram.”
“Foi uma excelente forma de despertar um Rio e um Povo que parecem há muito tempo adormecidos para o que se faz na nossa terra e para que não deixem perder o que de bom temos.”
“Foi assim que algumas pessoas que amam a sua terra, como não podem estar longe dela, inventam um rio e umas margens e pintam sobre ela um povo que amam tanto que o tornaram realidade.”
“Foi de facto algo inédito e muito bem concebido! Sei que não é intenção repetir o espectáculo, mas acreditem que voltava a ser um sucesso.”
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